Após mais de cinco meses de estabilidade em R$1,30/kg o couro verde subiu 7,7%.
A alta aconteceu em função da queda da disponibilidade de matéria prima, devido aos abates em menor quantidade.
O mercado do boi gordo está firme na maioria das praças e pressiona os preços dos derivados bovinos.
A recuperação na receita com a exportação de couros ajudou nesse movimento.
Em um ano, o couro verde subiu 195%. O preço triplicou. Deflacionado, o couro verde de primeira linha no Brasil Central partiu de R$0,47/kg para R$1,40/kg.
Veja na figura 1 a evolução dos preços do couro verde de primeira linha e do sebo no Brasil Central.
Após as fusões ocorridas no setor, no segundo semestre de 2009, a menor disponibilidade de peles no mercado causou forte recuperação nos preços do couro. Ainda assim, o preço atual está 8,9% menor que em julho de 2008, em valores deflacionados.
SEBO
O sebo está cotado em R$1,23/kg no Brasil Central.
A demanda por produtos de higiene pessoal e limpeza está fraca.
Algumas empresas aproveitam a época de preços menores para estocar. Mas não é uma estratégia corrente, haja vista a demanda modesta.
O que dá firmeza ao mercado é a queda da quantidade de animais abatidos.
Na figura 1 fica clara a sazonalidade dos preços do sebo,
com queda na época de frio, devido à menor demanda do setor de higiene.
Em 2010, no entanto, a retração no preço ocorreu antes, devido à concorrência exercida pelo óleo de soja na produção de biodiesel.
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