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Scot Consultoria

Sebo na produção de biodiesel


Quinta-feira, 17 de junho de 2010 - 16h39

Estabilidade para os preços do couro verde. Os estoques de couro curtido nos curtumes estão relativamente altos. Mas os abates em níveis menores, devido à disponibilidade de animais e à demanda modesta por carne, fazem com que a matéria prima não exceda a demanda, a ponto de causar variação nos preços. O CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil) está mais conservador quanto ao aumento das exportações para 2010, na comparação com 2009. Tal mudança de visão se deve principalmente à instabilidade econômica européia, que dificulta reajustes nos preços. Projetando os preços atuais e mantendo o volume de exportação mensal estável, o centro projeta receita de US$1,75 bilhão, ou 51% mais que em 2009. SEBO Não houve alteração nos preços do derivado. A demanda segue fraca por parte do setor de higiene e limpeza. Segundo o último relatório do Ministério de Minas e Energia sobre combustíveis renováveis, a participação do sebo na produção de biodiesel caiu 7,5% entre fevereiro e março (Figura 1). Geralmente, quando os preços da soja caem, existe tendência de maior utilização de óleo de soja na produção de biodiesel em relação ao sebo. Foi o que aconteceu em março. A soja participou em 85,6% da produção do biocombustível, ante 82,9% em fevereiro. Esse fato se deve à queda de 8,3% no preço da soja no período, em São Paulo. Ressalta-se que a maior utilização da soja não ocorreu em detrimento apenas do sebo. O óleo de algodão e as demais matérias primas também tiveram participações reduzidas. A queda na participação destes produtos na produção do biodiesel foi de 37,5% e 34,6%, respectivamente, entre fevereiro e março. Atualmente, de cada 100 litros de diesel utilizado no Brasil, pouco mais de 500ml provém do sebo.
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