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Scot Consultoria

Receita com o couro e o sebo


Quinta-feira, 22 de abril de 2010 - 17h23

A tendência de alta do preço do couro verde no Brasil Central perdeu força. Principalmente devido à melhora na disponibilidade de peles no mercado, causada pelo incremento dos abates. Os curtumes conseguiram manter os preços mesmo com a oferta enxuta das últimas semanas. Agora, com a melhora na oferta de peles, reajustes tornam-se improváveis, na conjuntura atual. Oferta e demanda estão equilibradas. As vendas de couros curtidos no mercado interno em ritmo bom. As exportações poderiam estar melhores, não fossem os estoques dos compradores internacionais. Com a venda do couro verde, o frigorífico obtém 4,3% do valor pago pelo boi (considerando um animal de 16,5@ e uma pele de 44kg). Há um ano, o valor obtido com a venda do couro verde no Brasil Central equivalia a 1,8% do valor do boi. SEBO A estabilidade dos preços do sebo mascara a pressão que a matéria prima vem sofrendo. Assim como a disponibilidade de peles, a quantidade de sebo no mercado também aumentou. Somado a isto, temos os estoques das indústrias de higiene pessoal, que também têm tido dificuldades para escoar a produção. Além das usinas de biodiesel, que optam pelo óleo de soja para a produção de biodiesel. O cenário é baixista para este derivado. A receita com a venda de 20kg de sebo paga 2% do custo de um boi de 16,5@. Há um ano, esta receita pagava 2,3% do valor da matéria prima (boi gordo de 16,5@).
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