Nova queda para o preço do sebo no Brasil Central. A matéria prima está cotada em R$1,37/kg, livre de impostos.
Queda ocorrida devido à fraca demanda pela indústria de higiene e aos baixos preços da soja, que concorrem com o sebo na produção do biodiesel.
Importações de sebo também pressionam os preços negativamente.
Com essa queda, a desvalorização acumulada é de 11% desde o início do ano.
É o menor patamar desde setembro de 2009, quando o preço deflacionado chegou aos R$1,35/kg.
O sebo está 5,4% acima do valor pago pelo couro verde de primeira linha. Os preços desses dois derivados não se aproximavam tanto desde fevereiro de 2008.
Desde essa época o sebo é negociado a preços superiores aos do couro. Tal relação pode se inverter, considerando que o sebo vem pressionado negativamente e o couro verde, embora estável, já esboce alguma valorização.
Isso pode fazer com que o preço do couro volte a trabalhar acima do sebo.
COURO
Os preços do couro se mantêm estáveis.
A demanda por peles não chega a permitir reajustes, mesmo sem excesso de oferta devido aos abates em ritmo lento.
As vendas externas seguem em recuperação, com a China como principal cliente.
As expectativas são positivas para os preços do couro verde, com negócios se aquecendo e a oferta de peles limitada pela baixa disponibilidade de animais para abate.
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