O couro verde de primeira linha no Brasil Central está cotado em R$1,30/kg, com negócios ocorrendo entre R$1,20/kg e R$1,35/kg.
Oferta e demanda modestas têm se ajustado.
As exportações não estão ajudando, mas a diminuição nos abates tem reduzido a oferta de peles, o que “segura” o mercado.
O mercado de carnes não tem colaborado. A dificuldade para escoar a produção está do tamanho da dificuldade para compor a escala de abate, que atende poucos dias. Com isso, a oferta de couro verde tende a diminuir, e o mercado de peles a reagir.
SEBO
A demanda gerada pelo setor de higiene e limpeza segue firme, impedindo maiores quedas.
Espera-se um aumento de 10% para o setor em 2010. Tal tendência, se confirmada, pode dar fôlego às cotações, enquanto a soja pressiona o setor de biodiesel.
Quanto à demanda para a produção de biodiesel, o sebo bovino continua perdendo espaço para a soja.
A estimativa para a safra de soja é de que seja 16,7% maior em relação à safra passada. Além do aumento da produção brasileira, alguns países produtores, como Estados Unidos, também esperam safras recordes. A não ser que a demanda surpreenda, a tendência é de mercado frouxo para o grão, o que pressiona ainda mais os preços do sebo.
Existe também a pressão exercida pela importação de sebo, cujos fornecedores são o Uruguai e o Paraguai.
Observe a variação do preço do boi, do Equivalente Scot e do Equivalente Scot Carcaça desde dezembro (figura 1).
O Equivalente Scot apura a receita com a venda da carcaça no atacado, couro e sebo.
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