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Scot Consultoria

Sebo e biodiesel


Sexta-feira, 18 de dezembro de 2009 - 09h21

Mantendo a evolução dos preços iniciada em agosto, o couro verde de primeira linha apresentou novo reajuste, chegando a R$1,30/kg no Brasil Central. Estima-se um decréscimo de cerca de 10% no total de abates em 2009, além da retirada das peles da JBS do mercado, promovendo redução de oferta de couro verde e aumento de preços. Da mesma maneira que a concentração de frigoríficos tem aumentado o poder sobre o preço do boi, também dificulta a obtenção de peles pelos curtumes não pertencentes a tais grupos. SEBO O sebo se manteve estável em R$1,50/kg. A valorização maior do couro verde, quando comparado ao sebo, estreitou a diferença de preços entre esses derivados. O sebo está 15,4% mais caro que o couro. Lembrando que em junho deste ano essa diferença estava em 207%. A demanda por sebo está firme, devido à época mais quente do ano e à procura por parte do setor de biodiesel. O sebo responde por cerca de 14% do biodiesel produzido no país. Da produção de sebo bovino, cerca de 40% é destinada a tal finalidade. Observa-se relação entre o preço do sebo e da soja (figura 1), que é a principal matéria-prima do biodiesel brasileiro, participando em cerca de 80% da produção. Sabe-se também que, com o estabelecimento do mercado de biodiesel, passou a existir também relação entre os preços dessas duas matérias-primas com os do petróleo.
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