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Scot Consultoria

Preços do couro exportado não acompanham a valorização da matéria-prima


Sexta-feira, 9 de outubro de 2009 - 15h57

Preços estáveis para o couro verde, após várias semanas de alta. Vale lembrar. Em apenas 60 dias a cotação média do couro verde de primeira linha, no Brasil Central, subiu 122%. Efeito da retração das ofertas, do aumento das vendas externas e, principalmente, da entrada da JBS no segmento de couro curtido, deixando de disponibilizar as peles (couro verde) no mercado. Os curtumes apontam que, agora, é preciso tratar do repasse. Mostraremos adiante que as exportações estão em alta, inclusive com aumentos de preço. Mas a reação tem sido lenta e a valorização do real impede que esses pequenos ganhos sejam internalizados. De acordo com os curtumes, seria preciso que o wet blue reagisse pelo menos uns 10%. Porém, ainda há muita barganha por preços e prazos, principalmente na Ásia. Desta forma, a tendência é que o mercado do couro verde, ao longo dos próximos dias, siga andando de lado. EXPORTAÇÕES DE SETEMBRO De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 29,20 mil toneladas de couro em setembro último, um aumento de 5% em relação a agosto e de 8% em relação a setembro de 2008. O faturamento foi de US$105,90 milhões, um aumento de 10% em relação a agosto, mas com queda de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Os preços médios, apesar de estarem em recuperação, estão bem abaixo dos patamares de 2008, e ainda é preciso lidar com a valorização do real (figura 1). A situação, portanto, não é favorável aos curtumes, considerando ainda o forte aumento de preços da matéria-prima (couro verde) ao longo das últimas semanas.
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