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Scot Consultoria

Decisão da JBS Friboi mexe com o mercado do couro verde


Sexta-feira, 4 de setembro de 2009 - 16h01

Há alguns dias a mídia noticiou que a JBS Friboi está entrando no ramo de processamento de couros, através da JBS Couros. A princípio, a empresa irá terceirizar o curtimento das suas próprias peles. A notícia já mexeu com o mercado do couro verde, uma vez que a JBS era, até então, a maior fornecedora de peles do país. Atualmente vinha colocando no mercado algo em torno de 17 mil peles/dia. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a cotação do couro verde de primeira linha, no Brasil Central, alcançou R$0,70/kg, alta de R$0,10/kg ou de quase 17% em poucos dias. Outro fator que favoreceu o aumento do preço do couro verde foi a desvalorização do real ao longo das últimas semanas. Os curtumes argumentam que não têm conseguido repassar as últimas altas do couro verde para os couros curtidos. Lembrando que, nos últimos 30 dias, o couro verde no Brasil Central saiu de R$0,45/kg para R$0,70/kg (56% de reajuste). Agentes do setor até apontam que, em alguns mercados, o couro começou a reagir. Mas as valorizações têm alcançado, principalmente, os produtos de melhor qualidade, o que não é o caso do couro brasileiro. Se os curtumes não conseguirem repassar para o couro curtido os aumentos de preço ocorridos para a matéria-prima, o movimento de alta tenderá a perder força. SOBE E DESCE DO CÂMBIO De acordo com o jornal Valor Econômico, o real foi a moeda que mais se desvalorizou logo após a quebra do banco Lehman Brothers (acontecimento que praticamente deflagrou a crise mundial). Na outra ponta, foi a que mais se valorizou ao longo de 2009. As fortes oscilações da moeda nacional preocupam tanto (ou mais) quanto a possibilidade de uma valorização excessiva. Por conta disso, o governo vem estudando a implantação de medidas para reduzi-las. Vamos ver o que vem por aí. SEBO ESTÁVEL O mercado do sebo bovino segue andando de lado. Alguns importantes compradores do setor de higiene e limpeza estavam em “recesso” e estão agora voltando ao mercado, o que pode levar a um aquecimento de demanda. De toda forma, apesar de não haver sobras, os agentes do setor acreditam que o atual nível de oferta de sebo é suficiente para atender a todos.
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