Preços estáveis para o couro verde e para o sebo bovino (veja tabela), em ambiente de relativo equilíbrio entre oferta e demanda.
CÂMBIO
Os curtumes estão de olho no câmbio. As expectativas de mercado (Boletim Focus – Banco Central) apontam para R$1,85 por US$1,00 no fechamento do ano.
O lado positivo é que este é, mais ou menos, o patamar atual. Então o câmbio estaria orbitando o piso.
O lado negativo é que as expectativas se arrefeceram, pois há poucas semanas os agentes de mercado acreditavam em algo próximo a R$1,90 por US$1,00.
Vale lembrar que mais de 70% da produção nacional de couro é exportada. Portanto, o câmbio afeta significativamente a competitividade do setor.
PETRÓLEO EM ALTA
O petróleo chegou a US$72,00/barril na NYBOT (Bolsa de Nova Iorque), sendo que havia fechado 2008 abaixo de US$50,00/barril.
A valorização do petróleo afeta positivamente a viabilidade do biodiesel. Esse é um fator de alta para o sebo bovino no médio prazo.
EXPORTAÇÕES DE COURO EM AGOSTO DE 2009
No fechamento desta edição já era possível ter acesso aos resultados preliminares das exportações de couro e calçados até a terceira semana de agosto, divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Na primeira semana o resultado foi muito bom. Mas o desempenho minguou nos períodos seguintes (veja a figura 1).
O acumulado das médias diárias das três primeiras semanas de agosto ficou apenas 1,5% acima da média diária de julho.
Tal resultado, diante de preços baixos e da frouxidão cambial, com certeza não é motivo de comemoração.
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