Couro de volta aos R$0,60 por quilo

O mercado do couro verde trabalha em ambiente firme. Na semana passada, no Brasil Central, as cotações da pele de primeira linha oscilavam entre R$0,50 e R$0,60/kg. Hoje é possível adotar o valor mais alto como referência. Apenas no Paraná e em Minas Gerais registramos a ocorrência de alguns negócios em valores mais baixos, em frigoríficos de pequeno e médio porte. O couro catado, por sua vez, subiu R$0,10/kg no Rio Grande do Sul. A firmeza do couro verde se deve ao baixo nível de oferta, em função da ociosidade elevada da indústria frigorífica. De toda forma, o mercado deve começar a andar de lado, ao menos até que os curtumes consigam repassar a alta da matéria-prima para o couro curtido. A expectativa é que com a volta da Europa às compras (virada de agosto para setembro) alguma sinalização positiva venha do mercado internacional. Como mostramos na matéria passada(Preço de banana pelo couro exportado), o problema lá fora está nos preços e não no volume. SEBO ESTÁVEL As cotações do sebo bovino estão estáveis. No Rio Grande do Sul os negócios variam entre R$1,20 e R$1,30/kg. A oferta relativamente reduzida garante a sustentação dos preços, assim como acontece com o couro. O aumento da temperatura, por outro lado, favorece a demanda. A principal barreira ao aumento da demanda por sebo é a frouxidão da soja, que chama a atenção das indústrias de biodiesel.
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