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Scot Consultoria

Sebo em queda, mas é o couro que está no fundo do poço


Sexta-feira, 3 de julho de 2009 - 17h36

Preços estáveis para o couro verde, em ambiente de poucos negócios. O couro de primeira linha, no Brasil Central, é negociado entre R$0,35/kg e R$0,50/kg, dependendo do volume e da qualidade. A ociosidade dos curtumes chega a superar os 40%. A produção de peles está baixa, ao mesmo tempo em que a demanda está fraca e o dólar, ao redor de R$1,90, se mantém em patamar desfavorável à exportação. Alguns informantes nos passaram que, nos últimos dois meses, o preço do couro salgado norte-americano chegou a reagir em torno de 20%. Isso ajudou a dar certa sustentação aos preços do produto brasileiro (o couro salgado dos EUA e o wet blue do Brasil são concorrentes diretos em alguns mercados). Imagine onde estariam os preços internacionais se o produto norte-americano estivesse em queda. Entretanto, ainda mais agora com a chegada do período de férias na Europa, os traders dos Estados Unidos acreditam que podem não conseguir sustentar as cotações. Muita gente já aposta em baixa. Isso não é nada bom. MAIS RECUOS PARA O SEBO A cotação do sebo bovino voltou a cair. Reflexo direto do encolhimento da demanda mediante a chegada do frio. A cotação atual, tomando o Brasil Central como referência, é a mais baixa desde outubro de 2007, quando o sebo também estava na casa de R$1,30/kg. Interessante destacar que, naquela época, o quilo do couro verde de primeira linha valia 54% mais que o do sebo. Hoje ele vale 65% menos (acompanhe na figura 1). Enquanto o mercado do couro encolheu, em função de aumento do uso de produtos sintéticos, o do sebo se expandiu, em função da produção de biodiesel.
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