O mercado do couro verde volta a trabalhar em ambiente relativamente firme.
Na verdade, o que se observa é que os curtumes, principalmente no Brasil Central, ainda pressionam por recuos de R$0,10/kg. Mas a pressão de baixa está perdendo força em função da desvalorização do real e da retomada dos negócios (ainda em ritmo lento, é verdade) com a Europa.
É fato que as vendas, de forma geral, seguem fracas. E o setor aponta a crise econômica dos Estados Unidos como a causa dessa morosidade toda. Mas o cenário, em função dos fatores apresentados no parágrafo anterior, melhorou um pouco. Cientes disso, os frigoríficos têm resistido muito a novos recuos para o couro verde.
Vale destacar a questão cambial. A moeda norte-americana, no fechamento desta edição, havia alcançado R$1,77 por US$1,00, praticamente devolvendo toda a perda registrada ao longo de 2008. Veja na figura 1.
Dessa forma, no Rio Grande do Sul até foi registrada correção positiva de R$0,10/kg para o couro catado. Na verdade, os negócios já vinham oscilando entre R$1,40/kg e R$1,50/kg, agora pendendo mais para o lado da cotação mais alta.
No Brasil Central, o preço base do couro de primeira linha se manteve em R$1,10/kg, mas os grandes frigoríficos, em função de qualidade e volume, conseguem R$0,10/kg a mais.
Apesar da pressão dos curtumes, a tendência para os próximos dias é de preços estáveis.
SEBO FIRME
Alta de R$0,10/kg para o sebo bovino no Brasil Central. As vendas estão mais aquecidas, ao passo que a oferta permanece relativamente reduzida, dando suporte a correções positivas.
É o primeiro aumento desde meados de abril.
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