Frigoríficos de São Paulo compõem maior parte das escalas

A oferta diminuiu e os animais de confinamento compõem a maior parte das escalas dos frigoríficos de São Paulo e estados vizinhos. Algumas indústrias já trabalham somente com boiadas de cocho.

Os pastos estão secando e os animais terminados no capim ficam cada vez mais escassos.

As tentativas de compra abaixo da referência diminuíram, mas os compradores também resistem em ofertar acima dela.

Os frigoríficos maiores, como geralmente ocorre na entressafra, se escalam com animais a termo ou de confinamentos próprios, o que tem impedido uma recuperação mais rápida do mercado.

Porém, quem precisa comprar no mercado diário, acaba pagando mais.

Em Goiás, por exemplo, mesmo sendo o estado com maior oferta de animais de confinamento, nas duas praças pesquisadas, Goiânia e região sul do estado, houve reajustes nos preços da arroba, o que demonstra a dificuldade atual para comprar boiadas.

No Mato Grosso do Sul, os negócios a R$87,00/@ a prazo, têm ganhado força.

As vendas de carne bovina começaram a apresentar menor movimentação esta semana, e isso deve se intensificar nos próximos dias. Comportamento normal.

Porém, tendo em vista que a maior parte da pressão de baixa sobre os preços do boi este ano vinha do lado da oferta, em uma situação de restrição na disponibilidade, mesmo com a demanda lenta, os preços da arroba podem se recuperar.