Em função da dificuldade no preenchimento das escalas, os negócios com o boi gordo a R$101,00/@, à vista, livre do funrural, aumentam gradativamente. Mas a maior parte dos negócios ainda ocorre em R$100,00/@, nas mesmas condições.
No geral, a oferta de animais terminados é razoável, suficiente para permitir escalas entre 3 e 4 dias, mas não grande a ponto de permitir recuos nos preços, testados por frigoríficos em quase todo o país.
As chuvas estão ajudando na recuperação das pastagens, mas o volume de gado terminado é pequeno. Há ainda relatos de animais sendo abatidos mais leves, outro fator que demonstra a oferta curta atual.
Somente no Rio Grande do Sul a situação é um pouco diferente. Com a falta de chuvas e pastos em fracas condições está bem difícil comprar gado. Tanto que desde o início de janeiro o preço já subiu 3,4% na média do estado.
No mercado atacadista de carne bovina a fraca demanda por traseiro provocou queda nos preços, ao mesmo tempo em que houve alta no dianteiro e ponta de agulha, pelo consumo mais firme.
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