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Dificuldade na compra de animais faz preço da arroba do boi gordo subir


Quarta-feira, 25 de agosto de 2010 - 13h08

Está cada vez mais difícil encontrar bois gordos disponíveis para abate em todo o país. Nem mesmo a entrada de animais confinados tem conseguido segurar a pressão de alta. Em São Paulo, as escalas atendem de 2 a 3 dias, em média, e a procura por boiadas continua grande. O preço de referência no estado subiu para R$88,50/@, à vista, e R$89,50/@, a prazo, ambos livres do funrural. No entanto, já existem relatos de ofertas de compra de até R$2,00/@ acima dos preços de referência. A grande demanda paulista acaba refletindo no mercado das praças vizinhas que geralmente abastecem o mercado de São Paulo. No Mato Grosso do Sul, em todas as praças pecuárias do estado houve reajuste nos preços da arroba. Além disso, não são poucas as ofertas de compra que chegam a R$85,00/@, à vista, livre de funrural, principalmente de compradores de São Paulo. Em Goiás, maior estado confinador do Brasil, na região de Goiânia, a maioria do gado escalado para abate nos frigoríficos locais é proveniente de confinamento ou de contratos a termo, porém, as empresas precisaram ofertar mais para conseguir comprar. Alta também em Belo horizonte – MG onde, apesar do preço de referência estar em R$84,00/@, a prazo, livre do imposto, já existem animais comprados por R$85,00/@, nas mesmas condições. No Norte do país, no Pará e em Rondônia, o cenário de pequena oferta se repete e fez os preços subirem. Comportamento semelhante ocorreu no Paraná. No mercado atacadista de São Paulo, a disponibilidade de carne é pequena em função da dificuldade em comprar boiadas e abates reduzidos. Com isso, todas as peças sofreram reajustes de R$0,10/kg nos preços.
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