Pequena oferta faz preços subirem em algumas regiões

As compras fluíram melhor nos últimos dias. O frio deu um empurrãozinho na oferta na maior parte do país, favorecendo os negócios. No entanto, hoje o mercado voltou a ficar mais lento. De maneira geral a oferta se mantém pequena e o mercado, de certa forma, está equilibrado. Ao mesmo tempo em que a resistência para a alta dos preços é grande, dificilmente são esperados recuos nas cotações. Nota-se claramente que na condição atual de oferta, quando os preços caem, as escalas encurtam e pouco depois as cotações voltam a subir. Foi o que aconteceu recentemente em Goiânia-GO, no Noroeste do Paraná e também em Erechim-RS. O mercado tende a continuar de lado no curto prazo, amparado pela oferta pequena, a não ser que por algum motivo a demanda pela carne aumente sobremaneira. Para os próximos meses, a dificuldade na compra dos animais deve aumentar significativamente nas regiões onde a prática de confinamento não é comum. No Centro-Sul do país, pode não haver tanta dificuldade na compra dos animais, pois parte das indústrias, cada vez mais profissionalizadas, possuem parcela da programação de abate para os meses de menor oferta com bois próprios, parcerias com produtores, mercado a termo, entre outras práticas. No mercado atacadista de carne bovina, o aumento da oferta de carne e a dificuldade nas vendas fizeram os preços caírem.
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