O mercado está um pouco mais firme.
Depois dos recuos dos preços e passado o período de maior oferta de animais de confinamento, o mercado parece ter se estabilizado.
Em São Paulo o preço do boi gordo está estável, mas um ou outro negócio foi fechado por R$78,00/@, a prazo, para descontar o funrural (R$1,00/@ a mais que o preço de referência). As escalas estão razoáveis (média de 4 dias para os frigoríficos de menor porte) e, se as vendas de carne continuarem firmes, é possível que a cotação do boi gordo tenha fôlego para subir.
No Mato Grosso do Sul o preço do boi gordo voltou para R$72,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Os frigoríficos de São Paulo também pagam este valor pelo gado sul mato-grossense. Somente na região de Campo Grande existem ofertas de compras mais baixas, mas com pouco volume de negócios.
Já em Belo Horizonte-MG as chuvas continuam forçando a venda dos animais que estão no cocho. Com o aumento da disponibilidade de gado, o mercado está pressionado e as tentativas de compra são de R$70,00/@, a prazo, livre do funrural. No entanto, os negócios ocorrem mesmo por R$71,00/@, nas mesmas condições.
Enquanto houve alta de R$1,00/@ no preço do boi gordo no Norte do Tocantins, no Sul do Estado ainda existe pressão negativa sobre os preços. Mas a oferta está enxuta, o que trava o mercado.
No mercado atacadista de carne bovina os preços subiram. Reflexo da oferta menor e aumento da demanda por carne.
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