Pressão de baixa

O mercado trabalha sob forte pressão de baixa na maioria das praças. Em São Paulo grande parte dos negócios ocorre em patamares mais baixos. Ontem os frigoríficos conseguiram alongar as suas escalas e a necessidade por animais para o abate diminuiu. Com isso, o valor referência pago pela arroba caiu para R$78,50, a prazo, para descontar o imposto. Mesmo os frigoríficos menores, que trabalhavam com escalas de 3 dias, em média, hoje detêm programações de abate que atendem até 5 dias. Já os grandes estão com as escalas fechadas até o fim do mês. Em Goiás a oferta continua suficiente para abastecer as indústrias. A participação de animais confinados nos abates é maior, mas também há oferta de animais de pasto. Na região Sul o preço recuou para R$70,00/@, a prazo, livre do funrural, retornando ao patamar registrado no final de setembro. No Triângulo Mineiro, após muita especulação e alguns dias fora do mercado, os frigoríficos abriram ofertas de compra mais baixas. Ainda não houve um bom fluxo de compras e o mercado está travado na região. No Mato Grosso do Sul há tentativas de baixar o preço para R$72,00/@, a prazo, para descontar o funrural em Dourados e Campo Grande, mas o preço está travado em R$73,00/@. Nos valores mais baixos não tem negócio. O mercado atacadista contou com uma forte queda hoje. Os preços da carne não têm ajudado a manter a margem dos frigoríficos e a frouxidão é refletida nos preços pagos pelo boi gordo, que estão mais baixos.
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