Em São Paulo, há frigoríficos tentando emplacar preços mais baixos pela arroba na região de Araçatuba, mas sem sucesso. As compras fluem mal abaixo do preço-referência. O piso se mantém.
Já na região de Barretos, a oferta de gado está reduzida, fato comprovado pela estagnação das escalas, que não evoluíram de ontem para hoje. Entretanto, as programações de abate da região podem ser consideradas confortáveis para a época do ano: atendem de 5 a 6 dias, em média. Resultado das estratégias utilizadas pela indústria, como confinamento próprio e boi a termo.
As tentativas de movimentar o mercado para baixo têm se mostrado mais fracas e sem sucesso, mas continuam nas praças confinadoras.
Em Goiânia – GO a oferta de animais confinados é boa. Houve queda de R$1,00 para a arroba do boi gordo, mas foi registrada alta para a arroba da fêmea. Essa pode ter sido a alternativa encontrada pelas indústrias para não interromperem as negociações após a baixa.
Nas praças onde há mais boi a pasto, o mercado está se recuperando.
Como no Mato Grosso a oferta de animais de cocho não é tão representativa e os pastos têm mostrado boas condições, o produtor pôde adotar um ritmo de vendas mais compassadas. Hoje o valor pago pela arroba subiu em Cuiabá e está cotado em R$70,00/@, a prazo, para descontar o funrural.
Em Marabá e Redenção tem sido mais difícil comprar gado, ainda mais com a “competição” gerada pelas exportações de gado em pé. Com isso, o preço pago pela arroba na região volta a se aproximar de praças representativas como Mato Grosso e Goiás.
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>