O feriado trouxe muita especulação ao mercado. Porém, após o primeiro impacto, os frigoríficos sentiram uma ligeira falta de animais para o abate.
Em São Paulo as ordens de compra oscilam entre R$76,00/@ e R$80,00/@, com a maioria dos negócios ocorrendo em R$78,00/@, sempre a prazo, para descontar o funrural. Mas alguns frigoríficos que estavam fora do mercado hoje oferecem valores mais altos pela arroba.
Hoje há duas situações diferentes de mercado: frigoríficos pequenos, que trabalham somente com o mercado spot e sentem a forte restrição da oferta, e frigoríficos de grande porte, que se protegeram com artifícios como animais negociados no mercado a termo e gado de cocho. Esses últimos conseguem pressionar o mercado para baixo pois já fizeram uma estratégia para manter as suas escalas.
Essa situação ocorre em São Paulo e nas principais praças confinadoras, como Goiás e Minas Gerais.
Em Santa Catarina o baixo consumo de carne tem diminuído o apetite dos frigoríficos por boi gordo. Como a oferta permanece fraca, mas estável, os preços cederam R$1,00/@. O mesmo ocorre em Pelotas – RS, onde as cotações recuaram para R$2,50/kg, a prazo, para descontar o funrural.
No Mato Grosso a chuva tem feito a oferta de gado de pasto arrefecer. Com isso há pressão para que os preços voltem a se recuperar.
No mercado atacadista de São Paulo os preços estão estáveis.
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