Pressão de baixa volta em SP

Em São Paulo a pressão de baixa voltou a se intensificar. Os preços pagos pelo boi gordo variam de R$76,00/@ a R$80,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Os grandes grupos já trabalham com uma boa parte de animais negociados no mercado a termo e de confinamentos (inclusive próprios) localizados dentro do estado, o que tem reduzido a necessidade por animais de fora. Tal fato trouxe frouxidão para os preços também no Mato Grosso do Sul. Em Dourados, o preço-referência do boi gordo passou a R$72,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Os negócios evoluem lentamente. Já em Três Lagoas, algumas indústrias passaram a oferecer R$1,00/@ a mais. No Triângulo Mineiro o mercado está firmando. A oferta está em baixa, pressionando os compradores. Em Redenção – PA, após as chuvas das últimas semanas, o produtor voltou a segurar os animais nos pastos, levando a cotação do boi gordo a retornar ao patamar de R$66,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Já em Paragominas – PA a situação é inversa. A seca castiga as pastagens e o mercado está sob pressão de baixa. O boi do Pará ajuda a abastecer os frigoríficos do Norte do Tocantins, onde a cotação do boi gordo recuou para R$67,00/@, a prazo, livre do imposto. No mercado atacadista de São Paulo houve novo aumento de R$0,10/kg para os cortes de dianteiro e traseiro, avulso e casado.
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