Mercado segue pressionado

As ordens de compra para o boi gordo de São Paulo variam de R$74,00/@ até R$78,00/@, a prazo, livre do funrural. O mercado permanece sem grandes mudanças: frigoríficos de menor porte pagando os valores mais altos enquanto as indústrias de maior porte forçam preços mais baixos, já que têm maior facilidade para comprar fora do Estado, escalam animais próprios, possuem programas diferenciados de compras, etc. Mas o fato é que o número de animais abatidos tem sido reduzido na maior parte das indústrias, a fim de equilibrar o mercado, o que ajuda na pressão de baixa. O preço do boi gordo caiu em Campo Grande e em Três Lagoas, ambos no Mato Grosso do Sul. Mas pouquíssimos negócios foram fechados nestes novos valores. No entanto, não existem mais compradores ofertando as cotações anteriores e o mercado está travado. Já em Goiás (região de Goiânia e Sul do Estado), depois de recuos consecutivos, ficou mais difícil comprar e os preços se recuperaram entre R$0,50/@ e R$1,00/@. As escalas também diminuíram e atendem hoje cerca de 4 dias. Houve alta também no Sul do Tocantins. Os preços tiveram que subir para possibilitar as compras, já que a oferta não está abundante. Entretanto, no Norte do Estado, influenciados pela oferta de gado do Pará, existem frigoríficos tentando baixar o pagamento pelo boi e pela vaca gorda, mas os negócios nos valores mais baixos não aconteceram. O mercado continua pressionado, mas a oferta pequena tem ajudado a manter os preços e até possibilitou recuperação em algumas ocasiões. No mercado atacadista de São Paulo os preços estão estáveis.
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