Mercado volta a firmar

O mercado está lento. Poucos negócios são efetivados e lentamente os preços estão voltando a firmar. Em São Paulo, a maioria dos frigoríficos aumentou os preços pagos pelo boi gordo. Mesmo as indústrias de grande porte têm encontrado certa dificuldade para concretizar as compras e hoje ofertam preços mais altos. O valor-referência subiu para R$79,50/@, a prazo, para descontar o funrural. A oferta se mantém restrita. O que tem atrapalhado são as vendas fracas de carne, que reduzem o apetite das indústrias por animais, e alguns artifícios utilizados pelos frigoríficos para manter as escalas de abate. Muitos já trabalham com uma boa parcela de boi negociado no mercado a termo e animais de confinamento próprio. Mesmo assim, com os preços mais baixos tem sido difícil manter as escalas confortáveis. Entretanto, em Erechim – RS, os preços caíram. A dificuldade de escoar carne, mesmo contando com o período de início de mês, fez com que os preços perdessem a sustentação. Hoje o boi é negociado a R$2,60/kg. O mercado atacadista está em queda. O dianteiro casado e avulso, a ponta consumo e a vaca casada caíram R$0,10/kg. A ponta consumo caiu R$0,15/kg. Somente o traseiro avulso teve alta de R$0,10/kg.
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