O mercado continua patinando.
Em São Paulo alguns frigoríficos ainda forçam a baixa, mesmo contando com uma oferta bastante reduzida dentro do Estado. O que tem balanceado a situação são os frigoríficos de pequeno porte que, com maior dificuldade para preencher as suas escalas, ofertam valores mais altos pela arroba.
O preço-referência continua em R$82,00/@, a prazo, para descontar o funrural e as escalas apresentam uma grande variação: mínimo de 2 e máximo de 13 dias. O que ocorre é que as grandes indústrias possuem maior facilidade para buscar animais de fora do Estado e, além disso, já começam a abater animais de confinamento e/ou negociados no mercado a termo.
No Triângulo Mineiro os frigoríficos estão fora das compras.
Em Erechim – RS, a oferta tem se mostrado bastante enxuta, o que fez com que o mercado subisse mais uma vez. Os preços atingiram o patamar vigente em Pelotas, de R$2,70/kg.
Em Dourados – MS, já existem ofertas mais altas para o boi gordo. Isso ocorre porque vários frigoríficos paulistas se baseiam em animais sul mato-grossenses para preencher as escalas, o que acaba aumentando a demanda pelo gado. Hoje o boi está cotado em R$76,00/@, a prazo, para descontar o imposto.
Um novo recuo foi registrado em Marabá – PA. A oferta dos animais que estavam “represados” tem tirado a sustentação do mercado. Hoje o boi gordo está cotado em R$68,00/@, a prazo, para descontar o funrural.
No mercado atacadista de São Paulo os preços estão estáveis.
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