Tem Boi na linha

Os frigoríficos continuam pressionando negativamente o mercado em São Paulo. O preço-referência segue em R$82,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Entretanto, existem ofertas de compra até R$2,00/@ mais baixas, que geram um volume reduzido de negócios. A estratégia continua sendo comprar animais de outros Estados para preencher as escalas de abate. No Tocantins as compras estão bastante lentas. Os preços estão estáveis, mas na região Sul do Estado os frigoríficos estão fora das compras. Hoje o mercado voltou a subir no Pará. Houve alta de preços pelo segundo dia consecutivo em Marabá, voltando ao patamar de R$70,00/@, a prazo, para descontar o imposto. Desde a ação movida pelo Ministério Publico Federal, a recuperação dos preços foi de 6,06%. Na ocasião, os frigoríficos em Marabá trabalhavam com preços de R$66,00/@, nas mesmas condições, o valor mais baixo entre todas as outras praças consultadas no País. O mercado no Rio Grande do Sul continua firme. Em Pelotas ocorreu uma nova alta e o preço chegou aos R$2,70/kg. A alta já soma 3,85% em um mês. Trabalhando com escalas curtas, os frigoríficos da região muitas vezes tentam burlar a oferta reduzida através da compra de animais do Uruguai. Mesmo assim tem sido difícil trabalhar com a escassez de gado. No mercado atacadista de São Paulo a oferta de dianteiro é grande. As vendas estão fracas, principalmente para o corte avulso. Houve recuo de R$0,10/kg para todas as peças.
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