Aos poucos os preços se recuperam em São Paulo. A arroba no Estado oscila entre R$82,00 e R$83,00, a prazo, para descontar o funrural, com oferta pequena e dificuldade na evolução das escalas. Mesmo os frigoríficos que “forçam” a compra de vacas também relatam diminuição da oferta nos últimos dias. As negociações de vaca por R$74,00/@, a prazo, livre do imposto, têm se tornado mais freqüentes.
O boi gordo subiu novamente em Erechim-RS, já que a dificuldade de compra é grande. O preço-referência passou para R$2,65kg (a prazo), mas os pecuaristas pedem R$2,70/kg.
Até no Pará, regiões de Paragominas e Marabá, o mercado reagiu. Na verdade trata-se de uma recuperação de preços, depois da queda brusca das últimas semanas. Ainda assim, pouco se negocia no Estado.
Estimamos que, na venda dos derivados bovinos (carne, couro, sebo, miúdos e farinhas), a maior indústria frigorífica do Pará deixou de gerar receita equivalente a R$46 milhões. O cálculo foi feito com base no Equivalente Scot Desossa e na quantidade de bovinos que o grupo informou ter deixado de abater.
O mercado atacadista de São Paulo segue em ritmo lento, com preços estáveis.
Uma notícia positiva para o setor é o retorno das operações do International Food Company (IFC), na sua unidade em Itupeva, SP. A empresa estava em recuperação judicial desde novembro do ano passado.
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