O mercado do boi gordo começou a semana lento e bastante especulado.
Em São Paulo o mercado está estável. Ao mesmo tempo em que a oferta está minguada, a resistência em pagamentos mais altos está grande. No entanto, as escalas encurtaram e alguns frigoríficos possuem programação de abate para apenas um dia, sendo que na média do Estado as escalas atendem cerca de 3 dias.
Os preços do boi gordo caíram no Norte de Minas Gerais (-R$1,00/@) e em Goiânia – GO (-R$0,50/@), em função de um ligeiro aumento na oferta. A queda não indica o início de um movimento baixista, somente um ajuste do mercado.
O mercado no Mato Grosso segue firme, mesmo com as especulações e relação à ação do Ministério Público Federal. Houve alta de R$0,50/@ no Sudeste, onde as escalas estão menos confortáveis (em torno de 3 ou 4 dias). Nas outras três regiões do Mato Grosso as programações de abate atendem de 4 a 6 dias, sendo as mais longas registradas na região Sudoeste, onde a oferta encontra-se maior.
A pressão para recuo dos preços no Pará continua mas existe resistência na entrega do gado mediante valores mais baixos do que a referência. Hoje o boi em Redenção é negociado por R$66,00/@, a prazo, para descontar o funrural, R$1,00/@ a menos que o gado de Marabá. Em Paragominas a cotação é de R$70,00/@, a prazo, livre do imposto.
No mercado atacadista de São Paulo os preços estão estáveis.
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