Tem Boi na linha

Os negócios com o boi e vaca gorda acontecem lentamente em todo o Brasil. O fraco escoamento da carne tem inibido o ânimo dos frigoríficos na compra do gado. Em São Paulo o boi gordo segue cotado em R$81,00/@, a prazo, para descontar o funrural e as escalas de abate aos poucos são preenchidas. A programação de abate atende entre 3 e 4 dias. Já no Triângulo Mineiro e no Sul de Goiás, alguns frigoríficos abriram ordens de compra mais baixas em função das escalas para cerca de uma semana, mas com grande resistência dos produtores na entrega do gado. No Triângulo Mineiro existem ordens de compra entre R$71,00/@ e R$72,00/@, ambos a prazo, livres do imposto. No Sul de Goiás os preços variam de R$72,00/@ e R$73,00/@, nas mesmas condições. No Mato Grosso do Sul o boi gordo é negociado por R$74,00/@, a prazo, para descontar o funrural. O volume de negócios neste patamar é pequeno, mas por enquanto são pouquíssimos os compradores que pagam mais pelos animais. No Pará a situação continua complicada. Os frigoríficos voltaram às compras ofertando menos pelo gado e com dúvidas a respeito da concretização das vendas de carne. As escalas estão curtas em função desta incerteza e a oferta também é pequena, já que as estradas agora começam a secar na maior parte do Estado. No mercado atacadista de São Paulo os preços seguem estáveis.
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