A oferta de boi gordo está restrita em quase todo o País e o reflexo é observado na alta das cotações das principais praças brasileiras.
Em São Paulo existe grande dificuldade em encontrar animais para o abate. As empresas começam a ofertar valores mais altos e suas escalas estão mais curtas. Elas atendem 4 dias, em média. Parece que a “desova” mais intensa no Estado já passou.
O valor de referência para a arroba paulista é de R$79,50, a prazo, para descontar o funrural, com ofertas R$0,50/@ mais baixas ou mais altas.
No Mato Grosso do Sul, Estado que ajuda a preencher as escalas dos frigoríficos de SP, a oferta também diminuiu. Em Dourados a arroba subiu e está cotada em R$72,00, a prazo, para descontar o imposto. Em algumas regiões do Estado, os frigoríficos relutam em aumentar os preços devido à dificuldade de escoamento da carne.
No Mato Grosso também está difícil comprar gado, o que causou alta de preços em Cuiabá, onde a arroba alcançou o patamar de R$71,00/@, a prazo, para descontar o funrural.
No Pará, devido às fortes chuvas que acometem a região e impedem o embarque e transporte do gado, o mercado voltou a subir. Em Marabá as cotações estão em R$72,00/@, a prazo, também para descontar o imposto. Observe que este é o mesmo valor pago pela arroba em Dourados - MS.
Em Rondônia, o grupo Independência voltou a abater na unidade de Rolim de Moura.
No mercado atacadista de São Paulo os preços subiram R$0,10/kg para todas as peças. O motivo é o encurtamento das escalas de abate, que reduziu a oferta de carne.
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