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Scot Consultoria

Tem Boi na linha


Quinta-feira, 5 de março de 2009 - 12h24

O mercado está frouxo. Os frigoríficos testam, dia-a-dia, preços mais baixos. Aos poucos, conseguem impor os recuos, contando com a ajuda da redução da concorrência. Em regiões muito afetadas por paralisações de frigoríficos, os preços do boi gordo têm recuado com mais intensidade. No Mato Grosso, por exemplo, onde os abates pararam em cinco plantas de um mesmo grupo, o preço do boi gordo caiu, em média, R$2,00/@ em uma semana. No Mato Grosso do Sul (com duas unidades paradas desta mesma empresa), a cotação do boi gordo caiu R$3,00/@. Sempre que algum grande comprador sai do mercado, ocorre aumento de oferta para os demais, seguida de pressão de baixa. Ao menos até os pecuaristas se adaptarem à nova situação. Em São Paulo os negócios com o boi gordo ocorrem por R$77,00/@ ou R$78,00/@, a prazo, livre do imposto. Com escalas de cerca de 5 dias, os frigoríficos não têm pressa para comprar e, aos poucos, o mercado flui. No Mato Grosso do Sul, a maior parte das compras de boi gordo ocorre por R$72,00/@, a prazo, para descontar o funrural. Existe pressão para pagamento de R$70,00/@, nas mesmas condições, mas não foram realizados negócios neste patamar. O atacado está firme. O traseiro (avulso e casado) vale R$6,50/kg, o dianteiro casado está cotado em R$3,90/kg e o dianteiro avulso em R$4,20/kg, em função da maior procura.
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