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Scot Consultoria

Tem Boi na linha


Quarta-feira, 6 de maio de 2009 - 12h37

A forte seca que acomete o Mato Grosso do Sul continua empurrando o mercado para baixo. O Estado exerce significativa influência na formação dos preços nacionais, já que “sustenta” (em boa medida) os abates de São Paulo, que é a praça balizadora. Hoje os preços novamente recuaram em Dourados e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde as cotações atingiram R$71,00/@ e R$72,00/@, respectivamente, ambos a prazo e para descontar o funrural. Os compradores afirmam que o mercado está relativamente bem ofertado. O diferencial entre o boi de São Paulo e o boi do MS já supera os 11%, mostrando que é bastante viável, para os paulistas, trazer animais de fora. Em São Paulo as vendas também estão mais freqüentes, fato refletido diretamente nas escalas dos frigoríficos que não trazem animais de fora. As programações de abate completam a semana que vem e giram em torno de 5 a 9 dias. No Pará o mercado continua firme. Após os reajustes registrados em Marabá e Paragominas, hoje o preço subiu em Redenção, chegando a R$71,00/@, a prazo, para descontar o funrural. É o mesmo preço pago pelo boi do Tocantins e, curiosamente, é o mesmo preço pago pelo boi do MS. Hoje, o valor mais alto pago pela arroba no País é o de Santa Catarina: R$80,00, a prazo, para descontar o imposto. Pode-se dizer que a oferta por lá é boa. No mercado atacadista de São Paulo, após a queda dos preços de cortes traseiros que ocorreu devido ao aumento da oferta de carne, os preços estão estáveis.
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