Atacado e varejo

Os preços sofreram uma pequena retração no mercado varejista, com exceção apenas do Paraná, quando comparados à semana anterior. Mas ao relacionar as médias obtidas no último levantamento, com as da mesma época do mês passado, revela-se uma alta de 4,11%. E se formos ainda mais longe, a variação em relação à mesma época do ano passado é de 27,05%. Isso mostra que mesmo com essa pequena retração, os preços se mantêm relativamente elevados. Sendo assim, as vendas continuam fracas. Boa parte das fontes informou que as vendas se mantiveram estáveis ou pioraram em relação à semana anterior. Recentemente, a inflação começou a “comer” o poder de compra do consumidor. E os frigoríficos não têm conseguido mais repassar os aumentos do preço do boi para a carne. No atacado da carne sem osso os preços recuaram, em média, 11,40% ao longo do último mês. Fato esse que vem explicar a pressão baixista no mercado do boi gordo. No último ano era justamente o mercado interno que vinha sustentando a margem das indústrias frigoríficas. O preço da carne aqui dentro estava reagindo em ritmo superior ao da carne exportada, reflexo também da valorização do real. Agora não mais.
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