Mercado frouxo para a carne bovina sem osso, no mercado atacadista de São Paulo. Na média, ao longo da última semana, as cotações recuaram expressivos 4,8%. Destaque para as retrações registradas para o acém (10,4%), paleta com músculo (9,7%), picanha B (8,9%) e peito (8,8%).
Além do aumento na oferta de carne, graças ao avanço das escalas de abate dos frigoríficos, o consumo não reagiu como esperado nesse início de mês. Houve um leve aquecimento, mas como o varejo já contava com um bom volume de mercadoria “empacada”, não houve espaço para reajustes no atacado.
Já o consumidor final, como é de costume em época de pagamento de salários, está tendo que arcar com preços ligeiramente mais altos para a carne bovina.
Na verdade foram registradas várias correções positivas e negativas, mas em média os preços reagiram 0,2% em São Paulo, cerca de 2,7% no Paraná e 0,5% em Minas Gerais. Somente no Rio de Janeiro foi registrado recuo: - 2,1%.