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Soja: preços reagem à boa movimentação internacional, mas é preciso atenção


Sexta-feira, 23 de abril de 2010 - 08h28

O mercado da soja reagiu à boa demanda internacional e os preços subiram. Nos Estados Unidos, o bom volume embarcado, em especial para a China, deu sustentação às cotações na Bolsa de Chicago (CBOT, sigla em inglês). No Brasil, os aumentos foram mais tímidos. A boa oferta do grão no mercado interno, com o término da colheita nas principais regiões produtoras, pressiona para baixo o mercado. Entretanto, as exportações brasileiras em alta têm sustentado as cotações. A média diária embarcada até o momento está 48% maior que a verificada em março, segundo os números parciais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em Paranaguá-PR, depois das cotações caírem para R$36,50/saca de 60kg, os negócios voltaram a ocorrer em R$38,00/saca. No Mato Grosso, o produtor consegue até R$2,00/saca a mais em relação aos preços vigentes no começo do mês. Apesar da alta, os atuais valores estão entre 24% e 30% abaixo do preço médio no mesmo período do ano passado. Desta forma, a conta não fecha para o produtor, mesmo com o menor custo de produção nesta temporada. A boa produtividade das lavouras é que tem garantido, em muitos casos, o lucro da atividade este ano. Observe a figura 1. Considerando uma duração média entre dois e três anos para as fases de alta e baixa do mercado da soja, é bem provável que o mercado siga em baixa. O crescente aumento da produção colabora para isto. Em 2009/2010 a oferta mundial aumentou 20% em relação a 2008/2009, ao passo que a demanda cresceu aproximadamente 6%. Estima-se um estoque de passagem da ordem de 60 milhões de toneladas em 2010.
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