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Scot Consultoria

Mercado do milho e soja


Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006 - 15h10

SOJA
  • Mesmo com área plantada menor, clima adverso em várias regiões do País, falta de capital para investimento na atividade (menos adubação, por exemplo) e problemas com a ferrugem asiática, estimativas dos órgãos oficiais indicam safra recorde. Mas as opiniões divergem em relação à estimativa de produção da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) de 58,18 milhões de toneladas para a safra 2005/06.
  • Caso o número se concretize, seria um volume 13,0% maior que o colhido na última safra. Difícil de acreditar mediante tantos fatores contrários.
  • Enquanto isso os preços do grão seguem frouxos. A expansão da cultura nos últimos anos e o conseqüente aumento da produção é maior do que o mercado consegue absorver. As cotações da soja estão baixas em termos mundiais. Pior para países, como o Brasil, que contam com o câmbio desfavorável, mas fracas para todos.
  • E a tendência é de preços frouxos no curto/médio prazo. Os Estados Unidos, maiores produtores da soja no mundo devem exportar menor volume de soja em 2006, o que pode pressionar ainda mais as cotações na Bolsa de Chicago, dificultando a recuperação das cotações. MILHO
  • A falta de chuvas nas últimas semanas prejudicou as lavouras de milho em algumas regiões. As perdas são menores que as decorrentes do clima adverso na última safra.
  • No Rio Grande do Sul, por exemplo, é esperada uma produtividade 120% maior que na última safra, mesmo com a quebra de 8,30% no potencial produtivo. Conseqüência da seca de 2005.
  • As lavouras de milho de Minas Gerais também foram afetadas pelo clima. Primeiro o excesso, depois a carência de chuva. Estimativas indicam retração de 16,80% na produção, recuo de 6,30 milhões para 5,23 milhões de toneladas.
  • O Nordeste também sofre com as intempéries. A Bahia está entre os Estados mais afetados, com recuo médio de 5,30% na produtividade.
  • Os preços estão estáveis. Mas a divulgação de quebra de safra em algumas localidades pode provocar a recuperação das cotações, mesmo em tempo de colheita e nova safra sendo posta à venda.
  • Outro fator favorável são os estoques de passagem menores. Nesse ano, estão próximos a 2,06 milhões de toneladas. Em 2005, esteve próximo a 5,72 milhões.
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