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Por que o milho está mais caro nos EUA


Sexta-feira, 17 de dezembro de 2010 - 10h24

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), a colheita em 2010/11 foi 4,4% menor que no ciclo anterior. A produção norte-americana está estimada em 318,5 milhões de toneladas. A demanda, por outro lado, aumentou. O setor de ração animal, que reponde por 39,5% do consumo, utilizou 2% mais milho que no ano anterior. O consumo humano, para sementes e para a indústria cresceu 4% e o incremento para a produção de etanol foi de 5% em relação a 2009. Aproximadamente 35% do milho colhido teve como destino a produção de combustível, fator de grande influência no mercado do grão. Em dois anos a demanda do setor passou de 94,2 milhões para os atuais 121,9 milhões de toneladas. Aumento de 30%. Nesse período, para comparar, o consumo pela pecuária cresceu 3%. Esses aumentos de consumo, a quebra de safra russa e queda das exportações de outros países que participam desse mercado, fez com que os Estados Unidos exportassem um volume próximo ao de 2009, cujos embarques foram de 49,5 milhões de toneladas. Resumindo, em 2010 o preço do milho subiu em média 64% nos Estados Unidos. As cotações, que giraram ao redor de US$3,7/bushel* em 2009, romperam a casa dos US$5,0/bushel este ano. Veja a figura 1. Para 2011, a expectativa é de mercado firme. A demanda deve continuar aquecida, e os estoques reduzidos. O estoque que nos dois últimos anos foi superior a 40 milhões de toneladas, está estimado em 21 milhões para o ano que vem. Este cenário exerce influência sobre o mercado brasileiro. * Bushel de milho = 25,4kg.
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