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Não é só no Brasil não...


Sexta-feira, 5 de novembro de 2010 - 10h46

No mercado físico o milho está, em média, 31% mais caro em relação ao primeiro semestre deste ano. Na região de Campinas-SP, a saca do grão, que em junho era vendida por R$20,00, é negociada hoje acima de R$26,00. Bom para o produtor, ruim para o consumidor. Esta situação não é exclusividade do mercado brasileiro, que diante da maior movimentação, atrasos no plantio e expectativas de menor área plantada, ganhou sustentação. Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de milho, os preços já são os maiores dos últimos anos. Na Bolsa de Chicago (CBOT, sigla em inglês), os contratos com vencimentos mais próximos, em dezembro/10, são negociados acima de US$5,80/bushel*. Neste mesmo período do ano passado, os negócios ocorriam em torno de US$3,60/bushel, valor 38% menor. A alta é decorrente da boa demanda interna e externa, além das incertezas com relação à oferta de milho no país. *Bushel de milho - 25,4kg SOJA E MILHO NA ARGENTINA O Ministério da Agricultura da Argentina estima que o país colha, em 2010/11, 52 milhões de toneladas de soja, 1,3% menos que no ciclo anterior. Para o milho, a produção pode chegar a 26 milhões de toneladas, frente às 22,7 milhões de toneladas colhidas em 2009/10. Até o final de outubro, 13,5% da área de soja, estimada em 18,7 milhões de hectares, havia sido semeada, enquanto o plantio do milho atingira 70% dos 3 milhões de hectares previstos para esta temporada. Os trabalhos no campo seguem dentro do previsto.
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