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Scot Consultoria

Grãos


Quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 - 17h28

SORGO As previsões para o milho e para soja continuam otimistas. O desenvolvimento vegetal das lavouras está bom e os preços, atraentes. A reboque da elevação dos preços e da escassez do milho, da soja e do trigo no mercado, o sorgo foi beneficiado, e vem ocupando mais espaço no cenário nacional. O sorgo pode ser uma das alternativas para os produtores na substituição do milho na alimentação animal, podendo ser usado tanto na composição da ração (sorgo granífero), como para silagem (sorgo forrageiro). Além disso, o grão é mais uma opção para a produção de biodiesel. O preço é 80% do preço de milho. Outro diferencial é que além de o sorgo ter um rendimento de massa verde maior que o do milho, ele é mais resistente à seca e tem um custo de produção mais baixo. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), embora a área semeada com sorgo tenha diminuído em GO e MT (principais produtores nacionais), sendo substituído pelo milho (altos preços), a cultura está em crescimento na BA, RN, RS e PR. ARROZ Entretanto, para o arroz o mercado não está favorável. Segundo a Conab, com exceção do Rio Grande do Sul, em todos os demais Estados da região Centro-Sul a previsão é de queda de produção e redução de área. Além disso, mesmo com o reajuste feito pela Conab, que havia errado em 1,2 milhões de toneladas o estoque de passagem da safra 2006/07 para a 2007/08, as reservas do Governo são as menores dos últimos quatro anos. A redução da área plantada com arroz é um reflexo dos baixos preços, cujas cotações vêm caindo desde 2004. No RS, maior produtor brasileiro, a previsão para a produção é otimista embora cerca de 30% da área tenha sido plantada após o período recomendado. De acordo com a Conab, o crescimento na área foi de 10,9% no Estado e a expectativa de produção é de aumento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no Mato Grosso, a área e a produção de arroz vêm caindo ano a ano, causando o fechamento de várias indústrias de beneficiamento no Estado. Os preços baixos, a elevação do custo de produção e o risco climático estão fazendo com que os produtores mato-grossenses plantem soja (atualmente mais produtiva e mais rentável) até em áreas novas, que antes eram abertas com arroz.
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