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Scot Consultoria

Soja e milho continuam em alta


Quarta-feira, 31 de outubro de 2007 - 11h00

Os preços da soja estão firmes no mercado internacional e principalmente no ambiente doméstico. O crescimento da demanda externa, as oscilações cambiais e os preços recordes no mercado internacional, colaboram com o cenário atual. As indústrias processadoras estão sofrendo com a pouca oferta e pagam mais para manter a disponibilidade dos derivados da soja no mercado interno. A tendência é de que as cotações continuem em alta até dezembro, quando termina a temporada de semeadura e será possível estimar com mais precisão o resultado da próxima safra. Os preços devem recuar apenas com a colheita, com o aumento da oferta. Atualmente, o que tem garantido boa parte da produção das indústrias foram as negociações antecipadas (como a troca de insumo por produto) e as operações futuras (como hedge e opções). Os preços mais altos estão incentivando os produtores a aumentar a área plantada. Desde a safra 2005/06 a área com soja vinha diminuindo em decorrência dos preços não atraentes. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) acredita que, mesmo com a ocorrência de problemas climáticos (falta de chuvas localizadas e excesso em outros), a safra 2007/08 será recorde em área plantada, em produção e em produtividade. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também aposta no Brasil como grande produtor de soja, estimando que em 2009, 38% da produção mundial seja brasileira. Para o mesmo ano, a OCDE estima que o Brasil será o maior exportador mundial de soja, ultrapassando os EUA. Para o milho o cenário não é diferente: demanda externa crescente, preços em alta e expansão de área, produção e produtividade. A procura pelo grão no mercado externo está em crescimento, assim como as exportações brasileiras. A diminuição da oferta interna de milho poderá prejudicar, principalmente, as granjas de aves e suínos, que têm o milho como alimento mais importante. A demanda elevada por grãos tem inflacionado os preços dos alimentos em algumas regiões do planeta. Os EUA já estudam a possibilidade de colocar um limite anual para a produção de etanol de milho, e usar o etanol de cana para complementar o restante da demanda. A expectativa é que os preços do milho continuem em alta.
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