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Scot Consultoria

O biodiesel no Brasil


Quarta-feira, 10 de outubro de 2007 - 10h01

Em 2005 foi criado o Programa Nacional de Produção e Uso de Biocombustíveis (PNPB), que estipula percentuais de mistura do biodiesel ao diesel e monitora a inserção deste combustível no mercado. Segundo o PNPB, a partir de 2008, será obrigatória a adição de 2% de biodiesel ao diesel (B2). Até lá, a mistura, permitida até no máximo 2%, não é obrigatória. A partir de 2013, passa a ser obrigatória a utilização de mistura de 5%. De 2008 até lá, a permissão é de inclusão de 5% de biodiesel no diesel. A produção de biodiesel cresceu significativamente em 2007. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em agosto de 2007 foram produzidos 37 milhões de litros de biodiesel, um crescimento de 42% em relação a julho e de 729% em relação ao mesmo período de 2006. Contudo o cronograma estipulado para produção em 2007 ainda está atrasado. Capacidade para produzir não falta. O que atrasou o cronograma foi principalmente o aumento do preço da matéria-prima (o óleo de soja subiu e 80% da produção de biodiesel no Brasil é feita a partir de óleo de soja). Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), atualmente o parque industrial brasileiro tem infra-estrutura para produzir mais do que o dobro do que será necessário em 2008. Hoje, existem 41 unidades industriais autorizadas pela ANP para a produção de biodiesel. Hoje, a Petrobrás tem o monopólio de compra de biodiesel, que repassa o combustível através de leilões públicos aos compradores. Para esse ano ainda haverá quatro leilões de biodiesel (dois em novembro e dois em dezembro). Serão negociados contratos entre os fornecedores e distribuidores para entrega do biocombustível em 2008. O monopólio de compras está previsto para acabar em 2008, quando o mercado começará a operar em livre concorrência. Além dos leilões, o governo fez acordos com algumas empresas automobilísticas, para estimular o uso do biocombustível e ainda estuda a obrigatoriedade do aumento percentual da mistura para 3% (B3) no primeiro semestre de 2008, 4% (B4) no segundo semestre do mesmo ano e 5% (B5) em 2009, o que vai depender da regularização da oferta.
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