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Estimativas para 2015


Quinta-feira, 18 de janeiro de 2007 - 19h43

  • De acordo a FAO, órgão das Nações Unidas para questões de agricultura e alimentação, e com a OECD, fórum que envolve 30 democracias (Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Nova Zelândia e as nações mais desenvolvidas da Europa), o Brasil, a Índia e a China serão as novas forças que irão reger a produção e a comercialização agrícola, em nível mundial. Uma tendência que irá acelerar até 2015.
  • O aumento do comércio de grãos no mundo está diretamente relacionado à expansão dos rebanhos, consumidores de rações, particularmente por parte de países que não são capazes de suprir a demanda interna da pecuária (suínos, frangos, bovinos, etc.). Em 2005, a comercialização mundial de grãos atingiu 104,283 milhões de toneladas e deve crescer para 122,453 milhões de toneladas em 2015. Um aumento esperado de 17,42%.
  • O milho é o grão mais comercializado no mundo. Na seqüência vem a cevada e, depois, o sorgo. Os Estados Unidos devem se manter como maiores consumidores e exportadores de milho. Entretanto, o aumento da demanda por milho para a produção de etanol deve limitar as exportações norte-americanas. Os Estados Unidos devem esperar por uma competição mais acirrada no mercado internacional com outros exportadores, como países do Leste Europeu, Argentina e Brasil, que até 2015 devem aumentar a participação no mercado.
  • Já as exportações de milho da China devem diminuir até 2015. O País deve tornar-se importador de milho a partir de 2010, graças ao crescimento da demanda interna via evolução da necessidade de suplementação dos rebanhos.
  • O aumento da demanda de grãos para a produção de biocombustíveis também deve intensificar o comércio internacional de óleos vegetais. As transações devem partir das 37,84 milhões de toneladas comercializadas em 2005 para 48,42 milhões de toneladas em 2015. Um crescimento expressivo de 28%. A China será um dos grandes importadores de óleos vegetais em 2015. Apesar dos investimentos no processamento de grãos, o crescimento da demanda deve superar a produção, fazendo da China um importante comprador de óleos vegetais no mercado internacional.
  • Em 2005, a produção mundial de óleos vegetais foi de 93,60 milhões de toneladas. Em 2015 deve atingir 124,1 milhões de toneladas, um crescimento de 28,86%. As exportações de óleos vegetais em 2015 devem ser lideradas pela Argentina, Brasil e Estados Unidos, participando de mais de 80% do comércio internacional de óleos vegetais. Dentre estes, o Brasil deve consolidar a posição de principal exportador, atrás da Argentina.
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