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Scot Consultoria

Soja mais uma semana de baixa


Quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009 - 16h30

Após a reação do preço da soja no mercado internacional em virtude das previsões pessimistas contidas nos principais relatórios de acompanhamento de safra nos países produtores, as cotações futuras da oleaginosa voltaram a cair na terceira semana de fevereiro. As informações de que as chuvas sobre as regiões produtoras da Argentina nos últimos dias podem recuperar a produtividade das lavouras em alguns casos e, consequentemente, reduzir as perdas estimadas, pressionaram o mercado. Diante das baixas, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT, em inglês) para março e maio, fecharam a segunda semana do mês abaixo dos US$10,00 por bushel. Para os contratos com entrega em março os valores ficaram entre US$9,40 e US$9,60/bushel, já para os vencimentos em maio, os negócios acontecem entre US$9,42 e US$9,61/bushel (17/01). As importações chinesas e americanas de soja e seus derivados continuam firmes, dando sustentação ao preço da soja. As exportações aquecidas de farelo de soja nos dois primeiros meses do ano levaram a um maior esmagamento e processamento do grão pela indústria norte-americana. As exportações de farelo brasileiro também estão em alta. Para se ter uma idéia, as exportações para a China, em janeiro, superaram em volume e receita as exportações de grãos. O cenário de baixa em Chicago e a volatilidade do câmbio continuam a travar a evolução dos negócios no mercado interno. Para o milho, mesmo com a previsão de quebra de safra, o aumento da oferta no curto-prazo (colheita em andamento) continua pressionando negativamente os preços em alguns Estados, pois os produtores precisam vender para fazer caixa e com isso os preços caem. Outro fator que deverá pressionar as cotações do milho é a menor demanda pelo setor de aves e suínos. As empresas integradoras prevêem redução na produção em função da queda das exportações. * Bushel de soja = 27,216kg PETRÓLEO O petróleo bruto está sendo negociado na casa dos US$37,00 por barril, em Nova Iorque. A recessão das economias européia e asiática deve sufocar a procura por combustíveis e manter a cotação em níveis baixos. O Reino Unido pode enfrentar uma contração econômica no primeiro trimestre igual à observada no último trimestre e o Japão, terceiro maior consumidor de petróleo do mundo, já anunciou que a sua economia sofreu a maior queda dos últimos trinta anos.
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