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Scot Consultoria

O custo de vida dos brasileiros


Quarta-feira, 20 de março de 2013 - 16h28

Graduando em Ciências Econômicas pela ESALQ – USP, em treinamento pela Scot Consultoria.


Os negócios no Brasil podem estar crescendo, mas o fluxo de investimentos estrangeiros e o ritmo acelerado de crescimento vêm causando estragos na moeda do país.


 O investimento estrangeiro direto (IED) é caracterizado pelo interesse duradouro de investimento estrangeiro na economia brasileira.


De acordo com o Banco Central do Brasil, em 2012 foram captados US$65,272 bilhões. Foi a segunda maior captação já registrada pelo BCB, ficando atrás apenas da captação de 2011, cujo valor foi de US$66,660 bilhões, 2,08% maior.


 Em 2002, o investimento estrangeiro no Brasil foi de US$16,590 bilhões. Assim, nos últimos dez anos o crescimento foi na ordem de 293,44% (figura 1).



De acordo com um recente artigo no Wall Street Journal, o real é agora considerado, por alguns, a moeda mais sobrevalorizada do mundo, o que significa que o cotidiano no país tornou-se inacreditavelmente caro.


 Etiquetas de preço, desde latas de Coca-Cola até os apartamentos, são espantosamente mais altas no Brasil do que em Nova York.


O aluguel de um apartamento luxuoso de dois quartos em São Paulo custa, em média, R$4.722,00 por mês. O mesmo imóvel em Miami custa R$3.940,00.


Nos Estados Unidos, para comprar o novo Volkswagen Golf o dispêndio é de R$41.370,00. No Brasil, o preço médio é R$53.190,00.


No Rio, o metro quadrado em locais empresariais custa R$236,40 por ano. Valor é maior que em Nova York, onde empresas pagam R$226,55 por metro quadrado.


Um galão de gasolina (3,6l) custa, em média, R$6,50 nos EUA. No Brasil, o volume equivale a R$13,10.


Tênis Nike também são caros. Um par, que custa R$141,84 nos EUA, custa R$368,39 no Brasil.


Pelo menos, a cerveja é ainda barata. Uma cerveja nacional custa cerca de R$3,17 por garrafa, enquanto nos EUA a cerveja nacional custa R$4,68.


Este é um grande problema para as indústrias brasileiras, onde o temor é que os custos exorbitantes possam atrapalhar os negócios com outros países.


Por fim, trata-se também de um problema para os cidadãos que com seus salários estagnados, têm visto os preços aumentarem.


Fonte:Business Insider. Por JulieZeveloff. 19 de setembro de 2013.


Traduzido, adaptado e comentado por Augusto Maia, graduando em Ciências Econômicas ESALQ/USP, em treinamento pela Scot Consultoria.



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