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Scot Consultoria

Nutrição de precisão de bovinos de corte: o que realmente interessa ?!


Informe Publicitário oferecido por Cargill Nutrição Animal / Nutron

Segunda-feira, 17 de setembro de 2018 - 17h30

Fonte: Scot Consultoria


Alguma dúvida de que vivemos na era da indústria 4.0? Tecnologias digitais, start ups, inteligência artificial, big datainternet das coisas, e outros jargões do mundo moderno ecoam cada vez mais fortes nos nossos ouvidos. E no agronegócio não é diferente. Pelo contrário: já existem iniciativas digitais e várias start ups focadas em encontrar soluções cada mais vez tecnológicas para ajudar na melhoria da vida no campo. Que até pouco tempo atrás poderia ser considerada pacata! E na pecuária, como vai ser?


Pode ser que demore um pouco mais que na agricultura, mas já vemos a coisa acontecendo no mundo digital. Entretanto, podemos afirmar que poucas fazendas brasileiras estão realmente preparadas para receber as tecnologias da era digital. A transformação ocorrerá, não há dúvidas. E de forma mais rápida que imaginamos. Por isso, devemos estar bem preparados e fazer a base, o dever de casa, bem feito para um dia usufruirmos dessas novas tecnologias.


E fazer o básico bem feito é sim pecuária de precisão. Assim, cabe a pergunta: qual nível de tecnologia a propriedade está preparada para absorver em termos de suplementação? Para que se tenha uma suplementação de precisão, seja ela mineral, protéica, protéica – energética, etc., três pilares são fundamentais. O primeiro deles é a oferta de capim. Sem pasto em quantidade e qualidade, qualquer estratégia de suplementação será falha. Corrigido esse pilar, vem o segundo: disponibilidade de cocho na fazenda - ponto crucial e com grandes oportunidades de melhoria, pois garantirá que os animais tenham consumo do suplemento e desempenho esperados. Além do comprimento do cocho, vale ressaltar a questão de como é o cocho, ou seja, fisicamente falando como está a sua situação / condição? Coberto, de tambor, lona, no chão, quebrado, cheio de lama ao redor, permite acesso aos animais de forma tranquila? Por incrível que possa parecer, se gasta muita energia e tempo tentando convencer aos pecuaristas sobre a importância de se ter estrutura de cocho condizente com o nível tecnológico da suplementação a ser usada. Embora tenhamos à nossa disposição inúmeros trabalhos científicos que comprovem o real benefício da suplementação estratégica sobre o desempenho dos animais e a lucratividade do sistema produtivo, o que mais limita seu uso é justamente a falta de estrutura adequada. Um contrassenso em se falando de nutrição de precisão nos dias atuais.


Outro ponto fundamental diz respeito à capacidade logística, onde dependendo do nível de suplementação definido, será necessário o fornecimento diário do suplemento, uma vez que a partir de uma suplementação equivalente a 0,3% do peso corporal dos animais, a oferta será o limitador de fornecimento, visto que a auto-regulação passa a ser mais difícil. Outros suplementos como minerais aditivados e suplementos proteinados podem ser fornecidos pelo menos três vezes na semana, com exceção de minerais com tecnologias de impermeabilização, como o Probeef Resist da Nutron / Cargill, que impede que o suplemento mineral empedre ou vire uma pasta após receber chuva. Esse tipo de produto pode ser fornecido apenas uma vez por semana, o que em áreas com muita chuva e dificuldade logística representa um ganho preponderante na rotina da fazenda. Além disso, o fato de manter sua integridade mesmo após a ocorrência de chuvas, garante o consumo do suplemento pelos animais, que ingerirão os minerais e aditivos que precisam para ter desempenho adequado, especialmente no período de maior disponibilidade de pasto e, portanto, de maior potencial de ganho de peso.


Após o planejamento, vem então a execução, que deve considerar o monitoramento de alguns indicadores básicos fundamentais, principalmente: pesagem dos animais e mensuração de consumo dos suplementos. Aqui cabe a pergunta: quantas fazendas brasileiras possuem balança e fazem mensuração do ganho de peso dos animais em períodos estratégicos? 5 %? 10 % ? Por fim, avalie com critério os níveis de minerais e aditivos no produto sendo utilizado: as exigências de minerais (especialmente os micros minerais) em sua maioria devem ser supridas 100% via suplemento mineral, o mesmo acontece com relação aos aditivos. De nada adianta se optar fazer uso de aditivo se o mesmo não estiver presente na dosagem adequada para que propicie o desempenho planejado. E pasmem: o que mais tem no mercado brasileiro são suplementos com sub-dosagens de aditivos e minerais. E o pecuarista nem se dá conta disso, pois olha apenas o preço do produto e seu impacto no desembolso mensal. Fique de olho!


Por: Pedro Veiga e Jonas Daltrini – Cargill Nutrição Animal / Nutron





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