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Importações brasileiras de lácteos recuaram em setembro e outubro


Sexta-feira, 3 de novembro de 2017 - 06h45

Foto: www.gutmicrobiotaforhealth.com


A importação de lácteos diminuiu em setembro, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.


No mês, o Brasil importou 10,40 mil toneladas. Na comparação com agosto, o volume caiu 22,8%. Os gastos caíram na mesma proporção, 28,9%, totalizando US$33,18 milhões.


O produto mais importado foi o leite em pó. No total foram 5,58 mil toneladas que somaram US$17,13 milhões.


Os maiores fornecedores, em valor, foram a Argentina, com 55,1%, o Uruguai, com 22,7% e a Nova Zelândia com 5,4%.


No acumulado de janeiro a setembro de 2017, o volume importado foi 24,1% menor na comparação com igual período do ano passado.


No parcial de outubro, até a terceira semana, a média diária foi de US$1,46 milhão em gastos com as importações de lácteos, frente aos US$2,82 milhões por dia em outubro do ano passado, queda de 48,2%.


Com a suspenção temporária das compras de leite em pó advindo do Uruguai o volume poderá ser ainda menor em 2017. No entanto, destacamos que a pressão de baixa no mercado brasileiro vem da dificuldade de escoamento da produção junto com aumento da produção nacional.


Do lado das exportações, o Brasil embarcou US$6,18 milhões em produtos lácteos em setembro. Na comparação com o mês anterior, o faturamento diminuiu 18,8%.


O volume embarcado também caiu. Passou de 2,86 mil toneladas em agosto deste ano para 2,49 mil toneladas em setembro, uma redução de 13,0%.


O produto mais exportado foi o leite em pó, que correspondeu a 51,1% do volume total de lácteos embarcado.


Os principais compradores dos lácteos brasileiros, em setembro, em valor, foram Filipinas com 22,5%, Arábia Saudita com 13,8% e Chile com 8,7%.


Na comparação com igual período do ano passado, o volume e o faturamento referentes às exportações brasileiras reduziram 25,6% e 29,9%, respectivamente.


A balança comercial brasileira de lácteos ficou negativa em setembro, com déficit de US$27,00 milhões, porém, menor que os US$55,92 milhões em setembro de 2016.



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