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Organização Mundial de Saúde Animal garante que alimentação não é fonte de infecção da diarreia suína


Quarta-feira, 15 de outubro de 2014 - 15h59

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) confirmou que, ao contrário dos relatórios anteriores, os produtos de sangue suíno, como o plasma spray dried, não são uma fonte provável do Vírus da Diarréia Epidêmica Suína (sigla do inglês, PEDv), desde que boas práticas de fabricação e normas de biossegurança sejam seguidas.


A OIE já emitiu em seu site a Ficha Técnica sobre a PEDv. O relatório descarta o plasma spray dried como veículo para transmissão.  O documento, com esclarecimentos sobre contágio do PEDv, tem alertas importantes sobre as prováveis formas de contaminação cruzada e biossegurança.


A Ficha afirma que "a transmissão direta ocorre através da ingestão de fezes contaminadas pelo vírus". E alerta que transmissão indireta ocorre através de veículos que possam estar contaminados, incluindo caminhões de ração, veículos de serviço, bem como pessoal, equipamentos ou outros tipos de objetos contaminados com fezes, incluindo ração.


A OIE reiterou ainda, que embora derivados de sangue de suínos como o plasma spray dried incorporado em dietas de suínos tenham sido considerados suspeitos em investigações conduzidas em alguns países, a posição de grupo endossada pela Comissão Científica é de que esses produtos não são prováveis fontes de infecção, desde que boas práticas de fabricação e protocolos de produção sejam seguidos.


Esta notícia positiva para a indústria de alimentação acompanha o trabalho científico de um grupo da OIE sobre PEDv,  liderado pela International Federation Alimentar Indústria (IFIF) e composto por peritos das regiões afetadas, acompanhados pela indústria de plasma que  contribuiu com informações e dados científicos relevantes.


- Não só isso é uma descoberta importante para a cadeia alimentar, destacando o nosso forte compromisso com a segurança alimentar, mas também demonstra a importância e os benefícios da cooperação entre IFIF e OIE, em particular no que diz respeito à prevenção e tratamento de doenças infecciosas - destacou a IFIF diretora executiva, Dra. Alexandra de Athayde.


Fonte: RuralBR. 14 de outubro de 2014.



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