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Scot Consultoria

Norman Borlaug


Quarta-feira, 16 de setembro de 2009 - 12h38

O Engenheiro Agrônomo Norman Borlaug faleceu aos 95 anos no último sábado, 12 de setembro, no Texas. Borlaug ficou conhecido como um dos pais da Revolução Verde. Seus trabalhos com melhoramento genético de grãos, associado a técnicas de adubação, ao desenvolvimento de defensivos químicos e a outras práticas agronômicas salvou o planeta da maldição Malthusiana e de um provável colapso alimentar. Países como o Paquistão e a Índia tornaram-se auto-suficientes em agricultura graças ao seu trabalho. Em 1950, o mundo produzia cerca de 650 milhões de toneladas de grãos em 600 milhões de hectares. Cinquenta anos depois, em 2000, o mundo produzia 1,9 bilhão de toneladas de grãos em 660 milhões de hectares. Pode-se dizer que Norman Bourlag é uma das pessoas que mais salvou vidas na história da humanidade. Ao mesmo tempo, a evolução da produtividade agrícola fez com que mais de 1 bilhão de hectares de terra virgem não precisassem ser desmatados para uso agrícola. Este engenheiro agrônomo e os muitos outros técnicos, pesquisadores e produtores que se beneficiaram e expandiram suas descobertas preservaram mais a natureza do que todas as ONGs ambientalistas do planeta juntas. Durante nos anos 80, essas mesmas ONGs tentaram pressionar o Banco Mundial e outras fundações a não financiarem mais o embarque de fertilizantes químicos para países em desenvolvimento, para grande indignação de Borlaug. Sobre esses ambientalistas, Borlaug disse à revista Atlantic Monthly: "Alguns dos grupos de pressão ambiental das nações ocidentais se acham o sal da terra, mas a maioria deles é elitista. Eles nunca experimentaram a sensação física da fome. Eles fazem seu lobby sentados em escritórios confortáveis em Washington ou Bruxelas. Se eles vivessem apenas um mês em meio à miséria do mundo subdesenvolvido como eu vivi por 50 anos, eles estariam gritando por tratores, adubo, canais de irrigação e estariam ultrajados que esses elitistas da moda em casa estariam tentando negar-lhes essas coisas." Depois de seus trabalhos no México e no Subcontinente Indiano, Borlaug, financiado por um industrial japonês, desenvolveu trabalhos na África onde confrontou-se com a imensa falta de infra estrutura do continente.
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