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Scot Consultoria

MS foi o campeão de vendas do primeiro semestre


Terça-feira, 19 de julho de 2011 - 15h08

Entre janeiro e junho os criadores promoveram 55 eventos no Estado, que respondeu por 17% dos leilões realizados no País e 37% de toda oferta. O Mato Grosso do Sul foi o Estado que mais promoveu leilões no primeiro semestre de 2011, para vender raças bovinas de corte. Foram 55 eventos onde saíram 3.395 lotes por R$28,5 milhões. A praça respondeu por 17% dos leilões realizados no País e por 37% de toda a oferta. O Estado só perdeu para os remates virtuais, que colocaram nesse primeiro semestre 9.028 lotes no mercado. Além de ocupar o primeiro lugar entre os 18 Estados que realizaram leilões desde o início do ano, a média apurada nas pistas regionais foi a maior dos últimos cinco anos (veja tabela). Na outra ponta, a oferta não acompanhou a deslanchada dos preços, recuando 6%. Em 2010, haviam passado pelas pistas sul-matogrossenses 2.389 touros a R$5.587. Neste ano, a oferta caiu para 2.261 touros, à média de R$6.961. Nos preços porém, a tourada se valorizou 25%. Para quem seleciona fêmeas, o cenário foi ainda mais vantajoso. Foram para as pistas 1.039 lotes pela média de R$10.041, crescimento de 48% na média, mas com registro de média também mais contido (-42%). Na relação de troca, a média do semestre ficou em 93 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na capital Campo Grande. Segundo a Scot Consultoria, o preço médio da arroba nessa praça foi de R$90,00. “O mercado está firme e a procura por bezerros permanece aquecida. O comprador comparece aos leilões, mesmo para ver e sentir o que ocorre no mercado”, diz Carlos Guaritá, da Leiloboi, empresa com sede na capital Campo Grande, que entre os meses de maio e julho colocou no mercado cerca de 20 mil bezerros. Fêmeas - O Mato Grosso do Sul, assim como ocorre em São Paulo e Minas Gerais, conta com dois filões bem determinados para os tipos de fêmeas nos leilões. O Estado já conta com um grupo de elite que formou um plantel espeitável e clientes para estes animais. Em 15 remates do semestre, as médias ficaram acima dos R$5 mil. Entre eles, em sete as médias ficaram acima dos R$10 mil, com três na faixa dos R$40 mil e o máximo de R$138.182 para 22 fêmeas no 8º Leilão Elite Nelore Ribalta. Essa média foi puxada pelo lance máximo do pregão, que chegou a R$560 mil. Mas o produto de excelência e que fez toda a diferença no crescimento do primeiro semestre foram as fêmeas de produção. Nos remates que apresentaram médias abaixo dos R$ 5 mil saíram 810 fêmeas. A maior parte foi de Nelore: 691 à média de R$4.152. Fecham a conta dos 3.395 lotes comercializados no Mato Grosso do Sul 80 prenhezes pela média de R$27 mil; e 15 aspirações de folículos ovarianos, pela média de R$18.027. Fonte: DBO. Por Carolina Rodrigues. 19 de julho de 2011.
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