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Scot Consultoria

BOI: EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA DO MT E GO CRESCEM MAIS DE 100%


Sexta-feira, 24 de março de 2006 - 15h55

Enquanto as exportações brasileiras de carne bovina de grandes estados produtores como São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul recuaram depois do embargo seletivo imposto por vários importadores do produto nacional, as vendas externas de outros estados não afetados pelo embargo cresceram de forma expressiva. Na comparação dos dados de exportação de fevereiro de 2006 em relação a fevereiro de 2005, as vendas externas de São Paulo recuaram 10,15%, do Paraná caíram 66,42% e, no Mato Grosso do Sul, o recuo atingiu 76,70%. A análise dos dados foi feita pela Scot Consultoria. Já estados como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul registraram crescimento nas exportações no mesmo período. O crescimento das vendas de Mato Grosso chegou a 356,34%, seguido por Goiás com crescimento de 106,94%, Minas Gerais com aumento de 98,35% e Rio Grande do Sul com 30,68%. Segundo Maria Gabriela Tonini, veterinária da Scot Consultoria, as exportações se reorganizaram ao longo do País depois dos embargos, com aqueles frigoríficos com plantas em vários estados tendo modificado o volume de abate e logística da produção para que as vendas ocorressem por outras vias. Este efeito "exportação" está fazendo com que as cotações do mercado físico se mantenham sustentadas em alguns estados mesmo com o fraco mercado interno que está sendo registrado neste momento. Em Minas Gerais, por exemplo, encontra-se nesse momento a arroba mais cara do país, a R$ 52 para descontar o Funrural à prazo. Em Goiás, os preços permanecem estáveis. Já em São Paulo e Mato Grosso do Sul, as cotações permanecem pressionadas. No interior paulista, as cotações do boi seguem pressionadas pelo fraco mercado atacadista. A arroba do boi é negociada entre R$ 49 e R$ 49,50 para descontar o Funrural na maior parte das praças. No Mato Grosso do Sul, a arroba voltou a cair em Campo Grande para R$ 44,50 e está estável a R$ 46 em Dourados. No atacado, o corte traseiro está saindo por R$ 3,50 por quilo e o dianteiro a R$ 2,20. O Indicador Esalq fechou em queda a R$ 49,00 à vista e R$ 49,80 à prazo. Fonte: Agência Estado.
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