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Carta Conjuntura - Exportação de carne bovina in natura


Terça-feira, 26 de setembro de 2017 - 16h15

 


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$50,56 bilhões até o dia 17 de setembro (MDIC).


Em relação ao mesmo período do ano passado, este resultado está 45,6% maior. O resultado é recorde para o período.


O faturamento com a exportação foi de US$155,05 bilhões.


Até terceira semana de setembro, o faturamento cresceu 21,2%, em razão do aumento nas vendas dos produtos básicos (33,5%), manufaturados (16,4%) e semimanufaturados (7,4%).


Entre os produtos básicos, o crescimento aconteceu em função da maior exportação de soja e milho em grãos, minério de ferro, carne de frango e carne bovina, que será o tema abordado nesta análise. 


Exportação de carne bovina 


De janeiro a agosto, a exportação foi de 753,1 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento de US$3,14 bilhões.


Entre os principais compradores, em volume, estão: Hong Kong, China, Rússia, Egito e Irã. Veja a figura 1.



Na comparação com mesmo período do ano passado, o acumulado no período está 2,2% maior. Apesar dos resultados ruins no primeiro semestre, em junho, julho e agosto, o volume exportado compensou o desempenho ruim. 



Em agosto, o volume embarcado foi o maior desde maio de 2007.


Em setembro, até a quarta semana, o Brasil exportara 83,2 mil toneladas de carne bovina in natura, com faturamento total de US$351,7 milhões.


A média diária foi de 5,5 mil toneladas. Caso este ritmo continue, setembro terminará com 115,5 mil toneladas embarcadas, o que representaria alta de 24,1% em relação a setembro de 2016.


Novos mercados


Em 19 de setembro o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento informou que a Argentina autorizará a compra de carne bovina brasileira in natura, após cinco anos barrando o comércio.


Apesar da pequena quantidade esperada de carne comercializada, a abertura de mercado é bem-vinda. Em 2011, último ano de importação os argentinos compraram 51,7 toneladas. 


Considerações finais


Embora represente próximo de um quinto da produção brasileira, diante de uma demanda interna enfraquecida, o mercado externo é um importante meio de escoamento da produção.



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